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  • Clima de Mudança evidencia o seu contributo positivo para a acção climática nacional

    Realizou-se na última quinta-feira, em Maputo, a sessão de apresentação dos resultados do projeto “Clima de Mudança”, uma iniciativa implementada por um consórcio de organizações moçambicanas e italianas, com o objectivo de fortalecer a resiliência comunitária e institucional face às mudanças climáticas. O encontro reuniu implementadores, parceiros de financiamento, autoridades públicas, representantes da sociedade civil, da academia e de Organizações Comunitárias de Base (OCB’s), num espaço de partilha de experiências e reflexão sobre os principais avanços alcançados. Um dos resultados que mereceu destaque, tem a ver com as interações com cerca de 116 autoridades públicas nos domínios da gestão de terras e de recursos naturais, e a integração da temática das mudanças climáticas em processos de planificação local, e de harmonização de políticas e instituições. As acções incluíram capacitações e seminários técnicos realizados a nível provincial e central, com o reconhecimento do papel dos Serviços Provinciais do Ambiente e do Gabinete do Secretário de Estado da Província de Maputo na harmonização de interesses e elaboração de estratégias de seguimento que se estenderam aos distritos de Matutuíne e Moamba. Ao nível do engajamento dos cerca de vinte mil jovens em todo o pais, foi sublinhada a capacitação de jovens influenciadores, para multiplicarem mensagens ambientais e ainda promoverem eventos públicos, campanhas de limpeza e sessões de educação ambiental e a criação de mini-rangers com apoio do Parque Nacional de Maputo. Um dos momentos que também mereceu atenção foi a intervenção do Director da Faculdade de Agronomia e engenharia Florestal, Doutor Luis Artur, que facilitou temas sobre as mudanças climáticas, tanto durante as interações com as autoridades publicas, como na conferencia nacional sobre a gestão de recursos naturais, no contexto das mudanças climáticas. O especialista trouxe informação preciosa sobre o tipo de iniciativas com as quais o pais conta, as estratégias em curso, os seus desafios que incluem as necessidades tanto técnicas como financeiras. A conferencia nacional por exemplo que reuniu especialistas e profissionais de várias áreas incluindo Assembleia da República, entendeu que há necessidade de envolver o nível dos distritos e comunitários na elaboração e implementação dos Planos Locais de Adaptação (PLA’s), assim como o seu financiamento. Houve ainda depoimentos e testemunhos dos representantes dos sete beneficiários das iniciativas do projecto, incluindo os financiadores, bem assim os estudos de caso realizados em cada uma das quatro províncias de implementação, alguns dos quais as autoridades públicas irão considerar para novos planos de desenvolvimento quer na área de pesca, de florestas, de gestão de pescarias até do ambiente e dos desastres.

  • CTV Participa na Validação da Avaliação Nacional de Recifes de Coral de Moçambique (NCRA)

    O Centro Terra Viva (CTV) participou no Workshop de Validação da Avaliação Nacional de Recifes de Coral de Moçambique (NCRA), realizado de 14 a 16 de outubro em curso na Cidade de Maputo. O evento que foi organizado pelo  Instituto Oceanográfico de Mocambique  (INOM), em parceria com a Wildlife Conservation Society (WCS) e CORDIO  East Africa , reuniu especialistas, investigadores (nacionais e internacionais), gestores e representantes de instituições governamentais e não-governamentais envolvidos na conservação dos recifes de corais nacionais e internacionais.  O evento teve como objetivos apresentar e validar os resultados da Avaliação Nacional de Recifes de Coral, discutir tendências, ameaças e implicações para a conservação, promover o uso de informação na gestão e decisões estratégicas, bem assim fortalecer a colaboração entre especialistas para orientar os próximos passos na conservação dos recifes de corais em Moçambique. Este evento gerou recomendações estratégicas para orientar as etapas seguintes, incluindo a análise final dos dados e a publicação dos resultados, fortalecendo a colaboração nacional e internacional e apoiando os esforços de Moçambique na conservação dos recifes de corais e da biodiversidade marinha. A participação do CTV reforça o seu compromisso com a gestão sustentável dos recifes de corais, promovendo a partilha de dados e a produção de informações científicas que apoiam a conservação e a gestão da biodiversidade marinha em Moçambique.

  • Clima de Mudança: ICEI reforça a capacidade das OCB’s

    O Consórcio de implementação do projeto Clima de Mudança realizou uma interação de dois dias com as Organizações Comunitárias de Base (OCB’s) beneficiárias da iniciativa, com o objetivo de reforçar as suas competências na elaboração de projetos sobre mudanças climáticas e gestão ambiental. A actividade decorreu na semana passada, em simultâneo, nas províncias de Maputo, Zambézia, Nampula e Cabo Delgado, e contou com a participação de 55 representantes de OCB’s, a maioria sediadas nos distritos destas províncias.As organizações participantes têm vindo a implementar microprojetos sobre gestão de resíduos sólidos, mudanças climáticas e gestão de recursos naturais, com financiamento da União Europeia, através do projeto Clima de Mudança. No total, estão em curso dez microprojetos, selecionados após formações e concursos destinados a identificar as propostas mais viáveis, num processo conduzido por um consórcio interinstitucional criado para o efeito.Os projetos contemplados foram selecionados há cerca de dois anos e meio, após o início do programa. Desde então, as iniciativas têm vindo a beneficiar distritos, municípios e comunidades locais onde são implementados, devido a introdução de abordagens inovadoras, intervenientes conscientes, sobretudo no domínio da gestão de resíduos sólidos. De entre as Organizações beneficiárias destacam-se as que apostaram na inovação, sensibilização e envolvimento comunitário. É o caso da Associação UKULA, com sede no município de Boane, que substituiu as técnicas tradicionais de recolha seletiva por um modelo de produção de carvão ecológico a partir de resíduos, complementado pela disponibilização de meios para o escoamento e comercialização do produto. Esta iniciativa permitiu ainda ligar diretamente os produtores aos compradores, reduzindo perdas financeiras causadas por intermediações. A sessão de formação foi liderada pelo Instituto de Cooperação Económica Internacional (ICEI), em parceria com a WeWorld–GVC, o Centro Terra Viva (CTV) e a CNV, entidades que compõem o consórcio responsável pela implementação do Clima de Mudança. Refira-se que o projecto iniciou em Marco de 2023, conta com a o financiamento da União Europeia, como o objectivo de promover a boa governação ambiental em Moçambique, destacando a participação de jovens, de organizações da sociedade civil, autoridades publicas na gestão de eventos extremos e outras questões relacionadas com as mudanças climáticas e na construção de uma consciência ambiental ativa.

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