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Organizações da Sociedade Civil reflectem sobre os resultados da COP28, em Maputo



Várias Organizações da Sociedade Civil participaram, na última quinta-feira, em Maputo, na Conferência naorganizada pela Plataforma Nacional das Organizações da Sociedade Civil para Mudanças Climáticas em Moçambique (PNOSCMC) hospedada na Livaningo. A reunião tinha como objectivo principal discutir os resultados e impactos para Moçambique da vigésima oitava Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, COP28, ocorrida em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos em 2023. De entre as várias propostas temáticas reflectidas constam os desafios da COP28 em termos de acções de impacto concretos dos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, o Balanço Global do Acordo de Paris, a transição energética justa, a mobilização e responsabilização do financiamento público para acção climática e o novo acordo de fundo para perdas e danos.


Este encontro serviu também para partilhar os mecanismos usados pela Sociedade Civil para a sua participação efectiva nas COP’s. Segundo os intervenientes, os países do norte global (países desenvolvidos) continuam a ser os principais actores na definição de agenda sobre mudanças climáticas e estes, lamentavelmente, ainda não cumprem satisfatoriamente com os acordos aprovados em termos de metas de redução da poluição ambiental, financiamento aos países do sul global (países em vias de desenvolvimento) com vista a redução da poluição e mitigação dos desastres naturais.


E quantos aos impactos da COP28 para Moçambique, os participantes da conferência concordaram que, apesar de Moçambique ser um dos países mais afectados pelas mudanças climáticas, ainda enfrenta diversos desafios para a mitigação dos desastres naturais, com grande foco para problemas de financiamento por parte dos países do norte global, mas também por parte do governo moçambicano. Contudo, reconheceu-se que o país deve continuar a ter uma atenção especial em relação a mudanças climáticas porque estes afectam, principalmente as populações mais vulneráveis. 


Esta reunião contou com a participação de mais de cinquenta actores ligados a Organizações da Sociedade Civil, ao Governo representado através do Ministério da Terra e Ambiente, da Economia e Finanças, parceiros de cooperação e sector privado.

 

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